Paz e graça querido leitor. Este é o nosso primeiro post, e de coração espero que você goste. O texto que irei apresentar a você hoje é fruto de um trabalho solicitado no Seminário Teológico do Ministério Nova Terra - o qual faço parte - trabalho este exigido na disciplina de Teologia Pastoral, ministrada pelo Apóstolo Ulisses de Oliveira. Tais palavras soam mais que um simples trabalho, mas sim uma mensagem inspirada pelo próprio Espírito Santo.
Espero que você seja alcançado por essas palavras, fique a vontade neste espaço que também é seu:
Nestes dias o Senhor Deus através de Seu Filho Jesus tem nos
ensinado que precisamos reconhecer sua soberania e viver sob sua dependência,
sabendo que Ele é o provedor de todas as bênçãos, e aos que O buscam Ele tem se
revelado, para que possamos entender Sua vontade para com aqueles que vivem
debaixo de sua vontade.
No início do capitulo 15 de João em seu verso 1, o Senhor Jesus já
se revela como “Eu Sou”, da mesma
forma em que o próprio Deus se revelou a Moisés no meio da sarça ardente,
quando viu a aflição do seu povo no Egito e o enviou para que os libertasse do
cativeiro de Faraó, em Êxodo no capitulo 3. Nos ensina que haverá um tempo de
paz, regozijo e crescimento espiritual se entendermos essa revelação e
reconhecermos que Ele é o grande Eu sou, o mesmo Deus da antiguidade, pois a
Moisés Ele já nos deu a certeza que “Eu Sou” o Deus de Abraão, Isaque e Jacó,
fui enviado a vós outros e este é o meu nome eternamente, e assim será lembrado
de geração em geração.
Mesmo Moisés reconhecendo suas limitações, deveria se apresentar
diante de Faraó e do povo com a segurança do Grande Eu Sou. Da mesma forma
Jesus não deixa outra alternativa que não seja a de entendermos que “Ele é”.
Logo após Ele continua dizendo “a” que sendo um artigo definido, se repete com na passagem de Jo
14:6, que nos deixa claro que Jesus não é um caminho, uma verdade e uma forma
de vida, mas O Caminho, A Verdade e A Vida. Nos revelando mais uma vez aqui que não há outra
alternativa que não seja servi-lo pelo que Ele é e representa para que o homem
viva em segurança e seja salvo.
Quando nos revela que é “Videira
Verdadeira”, nós olhamos pelo contexto bíblico e entendemos que videira é
de onde se colhe a uva, da qual é extraído o suco que produz o vinho, e vinho
representa alegria, o que nos dá a certeza que Ele é a fonte de alegria, de
regozijo, e que por mais que o homem tente encontrar alegria em outras fontes,
somente vai encontrar contentamento momentâneo; e contentamento momentâneo leva
invariavelmente á frustração imediata.
Quando Jesus afirma que Ele e o Pai são Um, e que ninguém vai ao
Pai a não ser por Ele, somos confrontados com o prosseguimento do versículo que
diz: “Meu Pai é o Agricultor”. Agricultor
é aquele que trata da terra, que planta, cultiva, espanta as aves que tentam
atacar o que se planta, até que veja e colha os frutos.
Quando nos revela que Ele é a videira verdadeira e o Pai é o
agricultor, ele nos diz que o próprio Deus cuida para que tenhamos uma vida de
intensa alegria.
Nos versículos 1 e 2 nos revela a soberania de Deus em Cristo
Jesus, e dos versículos 3 ao 7, Ele nos fala a respeito de um estilo de vida
que devemos ter para progredirmos em todas as áreas, espiritual e material.
Na física há um conceito que muito bem se encaixa nesse contexto,
uma vez que em havendo uma ação logo haverá uma reação.
Somos considerados nesta passagem “ramos” e ali diz que todo ramo não pode dar fruto de si mesmo se
não estiver ligado NELE.
É tremendo entendermos que se nos colocarmos á disposição do
Senhor Jesus, sabendo que Ele é quem nos capacita e nos faz sair de uma posição
de inércia e nos faz produzir.
No versículo 7 trata de dependência total da vontade de Deus,
permitir que Ele permaneça em nós e querermos permanecer NELE.
Neste versículo nos apresenta uma conjunção “Se”, que em diversas passagens bíblicas significa uma condição
para que sejamos abençoados, exemplos como: II Cro 7:14 que representa dois
lados de uma aliança que Deus quer com o seu povo. Se o meu povo que se chama pelo meu nome...nos dizendo de uma ação
do Seu povo, para que haja então a reação de Deus e seu agir nessa aliança:
então eu ouvirei do céu..., essa conjunção nos é apresentada como condição para
a conquista também em outras passagens tais como: Is 1:18 Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra; Ap 3:20:
Se alguém abrir a porta...!
E a mensagem dos nossos dias é que realmente possamos depender
Dele e deixar que sejamos podados para que venhamos a frutificar a cada dia
mais.
Na maioria das vezes fechamos os nossos olhos espirituais ao
olharmos para as circunstancias e deixamos que o natural domine nossas ações.
O Senhor Jesus quando se assentava com os seus discípulos afim de
os ensinar, deixava bem claro sobre a necessidade do depender de Deus.
Quando tiramos os olhos de Deus e olhamos as circunstancias
afundamos em nossos projetos e sonhos e não conseguimos alcançar o alvo.
Tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, os homens de Deus
sucumbiam quando não permitiam que Deus os guiasse.
Ouvir a voz de Deus e entender tudo que temos que fazer debaixo da
sua direção faz toda diferença em nossa vida ministerial.
Sermos guiados pela nuvem e pela coluna de fogo nos faz crescer em
abundancia de graça e paz.
CONCLUSÃO
Deus nos faz grande e produtivo a partir do momento em que
reconhecemos a grandeza DELE em nós.
Deixar que Ele nos limpe para que venhamos
a dar frutos de excelência faz toda diferença. Cumprir o Ide seguindo a direção
que Ele nos dá nos faz conquistar sempre. Que sejamos homens e mulheres de Deus
com o coração ensinável para experimentar sempre qual seja a boa, perfeita e
agradável vontade de Deus em nossas vidas.